Principal avaliação positiva
4,0 de 5 estrelasÉ ERRADO SER INTROVERTIDO?
Avaliado no Brasil em 11 de outubro de 2018
Em mais uma empreitada do incansável Steve Allen, o autor que mais distribui livros gratuitamente na Amazon, conhecemos princípios básicos (bem básicos mesmo) sobre as diferenças cognitivas entre os introvertidos, extrovertidos e ambivertidos.
Esse é um tema que me apetece muito, portanto, sempre procuro aprofundar-me neste universo psicológico que faz com que sejamos tão diferentes uns dos outros.
Associados constantemente como tímidos, os introvertidos são pessoas que raramente se divertem em ambientes lotados ou com som muito alto. Ao contrário dos extrovertidos, que recarregam suas energias nestas condições, os introvertidos precisam frequentemente se distanciar e até permanecerem sozinhos para sentirem sua energia de volta e poderem aproveitar do momento. Isso já aconteceu com você?
Após a leitura, não consigo me definir muito bem, como introvertido ou ambivertido, mas de todo modo, o conhecimento dessas naturezas mentais facilita na tratativa com pessoas que possuam ideais ou formas diferentes de se distraírem: não devemos nos usar como reflexo do que deveria ser o padrão, pelo contrário, devemos conhecer a diversidade de pensamentos e formas de se comportar, para que possamos exercitar um mínimo de compreensão e gentileza, quando diante de pessoas que agem de forma quieta, sobretudo em público.
Os introvertidos costumam ser bons comunicadores, porque regularmente pensam muito no que devem (e se devem) falar, não são bons com conversas de elevador e se sentem inspirados quando encontram pessoas que filosofam acerca do sentido da vida. Algumas das personalidades mais importantes do mundo são introvertidas: J.K. Rowling, Bill Gates, Albert Einstein... isso nos mostra que o amigo tímido, calado, que se isola nos passeios, pode ser simplesmente alguém que quer estar ali, mas que precisa de alguns segundos sozinho, para voltar e praticar a socialização de novo. Não há certo e errado. Apenas há.
