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Torto arado Capa comum – 7 agosto 2019
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Vencedor do prêmio Leya 2018.
Nas profundezas do sertão baiano, as irmãs Bibiana e Belonísia encontram uma velha e misteriosa faca na mala guardada sob a cama da avó. Ocorre então um acidente. E para sempre suas vidas estarão ligadas ― a ponto de uma precisar ser a voz da outra. Numa trama conduzida com maestria e com uma prosa melodiosa, o romance conta uma história de vida e morte, de combate e redenção.
- Número de páginas264 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraTodavia
- Data da publicação7 agosto 2019
- Dimensões14 x 1.7 x 21 cm
- ISBN-106580309318
- ISBN-13978-6580309313
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Descrição do produto
Sobre o Autor
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Detalhes do produto
- Editora : Todavia; 1ª edição (7 agosto 2019)
- Idioma : Português
- Capa comum : 264 páginas
- ISBN-10 : 6580309318
- ISBN-13 : 978-6580309313
- Dimensões : 14 x 1.7 x 21 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 22 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 1 em Livros de Realismo Mágico
- Nº 3 em Drama Literatura e Ficção
- Avaliações dos clientes:
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Se há algo que o autor sabe fazer, e quase sem esforço visível, é tecer histórias de assombro e de sofrimento, com personagens que soam tão reais em sua luta, resistência, dores e fraquezas. Some-se a isso a capacidade de retratar com sensibilidade ímpar os conflitos e as injustiças imputadas a um povo sem voz, sem espaço, sem direitos — sem que soe verborrágico ou panfletário. O horror nos habita ao constatarmos que as personagens são ficcionais, mas a situação retratada não, e que talvez ainda ocorra em um rincão ou outro perdido deste imenso Brasil de contrastes.
A sutileza com que Itamar Vieira Junior narra sobre os episódios mais virulentos, em que ocorre derramamento de sangue, e justamente por parte do tão ratificado sexo frágil — aliás, na visão do autor, são as mulheres que demonstram uma fortaleza e fibra inquebrantáveis —, chega a “naturalizar” determinados atos. Os fatos ocorrem num crescendo de indignação diante dos olhos do leitor, de modo que tais atos chegam a se justificar ou, pelo menos, minimizam o peso imputado a eles.
Há muitas vozes, muitas narradoras em Torto Arado, assim como há várias protagonistas ou personagens femininas de destaque — além da própria Adversidade, que é uma constante nesse universo inquietante, assim como a Terra, que tanto defendem e não lhes pertence. Eu ousaria dizer que até a Faca que um dia foi furtada de seu dono original e trouxe tantos dissabores à família de Donana — começando pela língua cortada da neta Belonísia, aos seis anos de idade, que assim emudece pelo resto da vida, mas não para o que lhe sucede e sucede aos seus pares — tem papel de destaque como personagem involuntária.
Algumas frases que pincei desta narrativa ímpar, épica:
“Só assim poderia experimentar o sofrimento como o sentimento que unia a todos que viviam em Água Negra e em muitas outras fazendas de que tínhamos notícia. (...) O sofrer vinha das coisas que nem sempre davam certo, me fazia sentir viva e unida, de alguma forma, a todos os trabalhadores que padeciam dos mesmos desfavorecimentos.”
“Sabe o que é parir? A senhora teve filhos. Mas sabe o que é parir? Alimentar e tirar uma vida de dentro de você? Uma vida que continuará mesmo quando você já não estiver mais nesta terra de Deus? (...) esta terra mora em mim, brotou em mim e enraizou. Aqui, é a morada da terra. Mora aqui em meu peito porque dela se fez minha vida, com meu povo todinho. No meu peito mora Água Negra, não no documento da fazenda da senhora e de seu marido. Vocês podem até me arrancar dela como uma erva ruim, mas nunca irão arrancar a terra de mim.”
Sem sombra de dúvida, um romance arrebatador, merecedor de todos os prêmios literários e de ser lido por todos!
Ambientada no sertão da Bahia, as vidas das irmãs Belonisia e Bibiana estará para sempre enredada após um acidente doméstico. Descendentes de escravos, vivendo às margens de um rio, sofrendo nas estiagens e com a falta de recursos, labutando de sol a sol dia após dia, sem salário, apenas em troca de uma casa de barro em pedaço de terra alheia e parca alimentação, além da sujeição ao ciclo de violência de gênero, exploração e marginalização.
Essa é a realidade dos moradores de Chapada Velha, que encontram consolo na sabedoria dos mais velhos e dos guias espirituais do jarê. Sonhar mais alto pode ser perigoso e fatal.
A obra foi recomendada na Revista 451, onde tomei conhecimento. Excelente aquisição. Imperdível. Livro rico em escrita, cultura e história.
"Sobre a terra há de viver sempre o mais forte."

Ambientada no sertão da Bahia, as vidas das irmãs Belonisia e Bibiana estará para sempre enredada após um acidente doméstico. Descendentes de escravos, vivendo às margens de um rio, sofrendo nas estiagens e com a falta de recursos, labutando de sol a sol dia após dia, sem salário, apenas em troca de uma casa de barro em pedaço de terra alheia e parca alimentação, além da sujeição ao ciclo de violência de gênero, exploração e marginalização.
Essa é a realidade dos moradores de Chapada Velha, que encontram consolo na sabedoria dos mais velhos e dos guias espirituais do jarê. Sonhar mais alto pode ser perigoso e fatal.
A obra foi recomendada na Revista 451, onde tomei conhecimento. Excelente aquisição. Imperdível. Livro rico em escrita, cultura e história.
"Sobre a terra há de viver sempre o mais forte."

Ambientada no sertão baiano, a obra se desenvolve mediante a vida das irmãs Bibiana e Belonísia, que ainda na infância se depararam com uma situação que veio a ser terminante para o futuro da duas.
Inseparáveis, as irmãs vivenciam uma infância difícil, no entanto, repleta de ensinamentos disseminados pelos pais e avó, acerca da cultura tão fortemente enraizada, seja no aspecto religioso, seja na empatia para com seu próprio povo.
Assim, se moldando conforme os caminhos que o sertão destinou a cada qual, observamos o crescimento, amadurecimento das irmãs e daqueles que as cercam, ficando, pela maestria do autor, clara as situações que os escravos recém libertos eram sujeitos em tal período: desde o trabalho escravo e infantil, exaustivo, sem direito a descanso, sem remuneração, devendo dispor do melhor que produz, sem direito à propriedade, até o impacto no futuro de uma das irmãs, que não pode prosseguir no tratamento médico.
Com sensibilidade, o autor dá voz e o protagonismo às personagens femininas da trama, retratando tanto mulheres fortes, empáticas, com extrema sabedoria de vida, como aquelas que precisavam do apoio dessas para não mais sofrerem situações de abusos, maus-tratos e machismo, culminando em uma obra rica, forte, sensível, impactante e belíssima, de maneira que fica a recomendação para um dos melhores romances contemporâneos brasileiros.
Quanto à estética, o livro possui folhas amarelas de qualidade, seguem as imagens.

Avaliado no Brasil em 27 de agosto de 2020
Ambientada no sertão baiano, a obra se desenvolve mediante a vida das irmãs Bibiana e Belonísia, que ainda na infância se depararam com uma situação que veio a ser terminante para o futuro da duas.
Inseparáveis, as irmãs vivenciam uma infância difícil, no entanto, repleta de ensinamentos disseminados pelos pais e avó, acerca da cultura tão fortemente enraizada, seja no aspecto religioso, seja na empatia para com seu próprio povo.
Assim, se moldando conforme os caminhos que o sertão destinou a cada qual, observamos o crescimento, amadurecimento das irmãs e daqueles que as cercam, ficando, pela maestria do autor, clara as situações que os escravos recém libertos eram sujeitos em tal período: desde o trabalho escravo e infantil, exaustivo, sem direito a descanso, sem remuneração, devendo dispor do melhor que produz, sem direito à propriedade, até o impacto no futuro de uma das irmãs, que não pode prosseguir no tratamento médico.
Com sensibilidade, o autor dá voz e o protagonismo às personagens femininas da trama, retratando tanto mulheres fortes, empáticas, com extrema sabedoria de vida, como aquelas que precisavam do apoio dessas para não mais sofrerem situações de abusos, maus-tratos e machismo, culminando em uma obra rica, forte, sensível, impactante e belíssima, de maneira que fica a recomendação para um dos melhores romances contemporâneos brasileiros.
Quanto à estética, o livro possui folhas amarelas de qualidade, seguem as imagens.



Principais avaliações de outros países


Brilhantemente escrito.


