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Quarto de despejo Capa comum – Edição padrão, 3 dezembro 2019
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- ISBN-108508171277
- ISBN-13978-8508171279
- Edição10ª
- EditoraÁtica
- Data da publicação3 dezembro 2019
- IdiomaPortuguês
- Dimensões21.4 x 13.6 x 1.4 cm
- Número de páginas200 páginas
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Detalhes do produto
- Editora : Ática; 10ª edição (3 dezembro 2019)
- Idioma : Português
- Capa comum : 200 páginas
- ISBN-10 : 8508171277
- ISBN-13 : 978-8508171279
- Idade de leitura : 16 anos e acima
- Dimensões : 21.4 x 13.6 x 1.4 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 534 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Avaliações dos clientes:
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Avaliado no Brasil em 11 de agosto de 2018
Principais avaliações do Brasil
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O mundo da miséria se descortina, retratado pela pobre Maria Carolina de Jesus, a própria vítima da escassez, que vivenciou uma situação de extrema mazela social. O que se tem em "Um quarto de despejo", Diário de uma favelada" é um lamento triste da penúria em todos os sentidos. Fome de alimentos, de educação, de higiene básica, de afetos e de solidariedade. Carência total e absoluta de assistência em todas as áreas sociais, ausência de oportunidades, justiça, de qualquer projeto e interesse por parte do poder público. É uma narrativa condoída de uma parte da sociedade historicamente esquecida e deixada a margem da existência, literalmente colocada no lixo. Dejetos humanos.
É um choro, um brado deprimido de uma mãe solteira responsável pela criação de três filhos menores, que vive de catar papel e lixos nas ruas de São Paulo nos anos de 1960/1970. Carolina, sem direito à vida, por inúmeras vezes se reporta ao suicídio, posto já sentir-se morta em seu dia-a-dia. Relata a vida nas favelas, seus constantes escândalos, suas vidas entrelaçadas, mesmo a contragosto daqueles que não querem se integrar, fazer parte daquela vida de intrigas e fofocas. Maria Carolina era diferente, não se "misturava", passava os seus momentos de "descanso" em meio aos livros, fato que tornou possível a realização deste diário, escrito em um português incipiente, errôneo, gramaticalmente comprometido, contudo inteiramente compatível com as suas condições de vida. Um forte relato da fome e suas consequências nefastas, e uma denúncia dos danos provocados pela ausência de políticas públicas, tão necessárias ainda hoje, como uma forma de reparação da dignidade humana, perdida pelos favelados.
Bem antes disso, no ano de 1949, Albert Camus, em visita ao Brasil, "espantou-se com o contraste entre o luxo dos palácios e os morros do Rio, nos quais “as mulheres vão buscar água no sopé dos morros." O diário de uma favelada nos despeja de nossos confortáveis quartos, nos chamando à dura realidade da desigualdade social do nosso país. Escrito em década já relativamente distante, os fatos narrados ainda se fazem presentes, sendo atualmente mais expostos através dos vários meios de comunicação. Este relato transformou-se no que estamos a ver atualmente nas favelas cariocas. É o nosso passado mostrando a sua cara no presente e prometendo desconstruir, com uma força ainda maior, o nosso futuro.
Um ponto interessante a destacar. Maria Carolina, a despeito de sua condição, em meio a podridão, à imundície, conseguiu preservar uma certa pureza de espírito, pois imaginava, existir além das favelas, um outro mundo constituído por pessoas solidárias, amigas, fiéis, desprovidas dos sentimentos daquela gente com quem até então convivia. Deparo-me, aqui, com o que parece ser um sonho universal, o da existência de um mundo melhor além do horizonte que nos cerca. Porém, mais uma esperança desfeita. Ao sair da condição de despojo, encontrou o mesmo caráter que desprezava em meio ao mundo um pouco mais abastado. "Somos um só povo e um só espírito."
Naquela época, Maria Carolina era uma voz corajosa e solitária que conseguiu ser ouvida, ainda que do lado de fora da sociedade, no despejo. E esta é a grande proeza desta obra, marcada, sobretudo, pela privação e que, por sua essência, adquiriu a força dos grandes feitos. O título? Apenas um luxo! Não havia quarto! Do começo ao fim, apenas despejo!
Essa edição está ótima, com ilustrações, explicações sobre algumas palavras que não fazem parte do nosso cotidiano e as folhas amareladas deixaram tudo muito real.
A autora é rica ao retratar seu cotidiano na favela. Nas entrelinhas encontramos falas sobre feminismo, racismo, direito à moradia, fome, violência contra a mulher e muito mais!
Temas reais e atuais sobre os quais precisamos repensar sempre!

Avaliado no Brasil em 11 de agosto de 2018
Essa edição está ótima, com ilustrações, explicações sobre algumas palavras que não fazem parte do nosso cotidiano e as folhas amareladas deixaram tudo muito real.
A autora é rica ao retratar seu cotidiano na favela. Nas entrelinhas encontramos falas sobre feminismo, racismo, direito à moradia, fome, violência contra a mulher e muito mais!
Temas reais e atuais sobre os quais precisamos repensar sempre!

Quarto de Despejo é leitura obrigatória e necessária para entendermos o Brasil do passado e do presente.
Carolina com seu diário descreve seus dias, seus perrengues na favela em Canindé, SP, para sustentar os filhos e não morrer de fome.
Qualquer semelhança com a atualidade não é mera coincidência. Depois da leitura de Quarto de despejo nos pomos a pensar: "O que de fato mudou de lá pra cá?"
Mais do que isso, o "despejo" do título não é à toa. Dentro do "quartinho de despejo" colocamos tudo aquilo que não presta mais ao uso e que um dia vai para o lixo. O despejo do título, proposital ou não, é uma alegoria à forma de vida a que estão sujeitos Carolina e todos a sua volta, postos à margem da sociedade, num quarto de despejo chamado "favela".
Que não se engane o leitor: não é uma leitura alegre, ao contrário, é doloroso! É um relato cruel e seco sobre a condição de vida de Carolina, seus filhos e o ambiente onde estão inseridos. Em contrapartida, é impossível não notar o toque poético que a autora coloca em suas descrições e a verdade sobre a política que exclui os pobres.
- SOBRE A EDIÇÃO COMEMORATIVA:
Que edição MARAVILHOSA! Finalmente uma edição à altura da escritora. (Veja o vídeo e as fotos anexadas)
Além de possuir uma ampla fortuna crítica datada em vários períodos e por personalidades diferentes, o volume ainda contém fotos de Carolina, partes do diário original escrito à mão por ela, logo no início.
O mais importante: esta edição respeita fielmente a linguagem da autora, que muitas vezes contraria a gramática, dentre outros trechos que foram suprimidos ou alterados por Audálio Dantas, segundo consta na "advertência aos leitores".
Possui também, ao final do volume, um depoimento em forma de entrevista com Carolina.
Todo o projeto gráfico é lindo. Uma pena que não é capa dura.
Leitura imprescindível. Leiam Quarto de despejo.

Avaliado no Brasil em 16 de outubro de 2021
Quarto de Despejo é leitura obrigatória e necessária para entendermos o Brasil do passado e do presente.
Carolina com seu diário descreve seus dias, seus perrengues na favela em Canindé, SP, para sustentar os filhos e não morrer de fome.
Qualquer semelhança com a atualidade não é mera coincidência. Depois da leitura de Quarto de despejo nos pomos a pensar: "O que de fato mudou de lá pra cá?"
Mais do que isso, o "despejo" do título não é à toa. Dentro do "quartinho de despejo" colocamos tudo aquilo que não presta mais ao uso e que um dia vai para o lixo. O despejo do título, proposital ou não, é uma alegoria à forma de vida a que estão sujeitos Carolina e todos a sua volta, postos à margem da sociedade, num quarto de despejo chamado "favela".
Que não se engane o leitor: não é uma leitura alegre, ao contrário, é doloroso! É um relato cruel e seco sobre a condição de vida de Carolina, seus filhos e o ambiente onde estão inseridos. Em contrapartida, é impossível não notar o toque poético que a autora coloca em suas descrições e a verdade sobre a política que exclui os pobres.
- SOBRE A EDIÇÃO COMEMORATIVA:
Que edição MARAVILHOSA! Finalmente uma edição à altura da escritora. (Veja o vídeo e as fotos anexadas)
Além de possuir uma ampla fortuna crítica datada em vários períodos e por personalidades diferentes, o volume ainda contém fotos de Carolina, partes do diário original escrito à mão por ela, logo no início.
O mais importante: esta edição respeita fielmente a linguagem da autora, que muitas vezes contraria a gramática, dentre outros trechos que foram suprimidos ou alterados por Audálio Dantas, segundo consta na "advertência aos leitores".
Possui também, ao final do volume, um depoimento em forma de entrevista com Carolina.
Todo o projeto gráfico é lindo. Uma pena que não é capa dura.
Leitura imprescindível. Leiam Quarto de despejo.





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An excellent and fast read.

